Crescemos num mundo que pretendia perspectivar-se a longo prazo ali cercando-se com segurança, evoluindo previsivelmente, onde cada um julgava conhecer a sua situação pessoal no futuro. E de repente achamo-nos a viver numa sociedade ocupada a responder às contingências do dia presente, agilizada para ganhos imediatos, ou a muito curto prazo, sem capacidade para avaliar as consequências futuras daí decorrentes, não dispondo de tempo, nem estando interessada em ponderar nisso.