Dança das Borboletas de Wenceslau de Moraes. O Independente. Lisboa, 2004, 156 págs. Dura.
“Os japoneses – povo de artistas – são os grandes amorosos da criação, da forma, da vida; ninguém como eles conhece melhor os segredos da ave, do insecto, do réptil, do peixe, dos moluscos, do verme, de todos os seres da terra; a animalidade graciosa desses seres, estudada com percepções especiais, que nos escapam, constitui o tema mil e mil vezes variado, dos seus primores de arte. Mas esse mostro, essa disformidade, essa alforreca que se apresenta como uma única excepção da lei geral da gentileza da vida, e parece resumir em si o enfado inteiro de um dia de mau humor do Omnipotente, devia ter deixado impressões tristes nos primeiros japoneses que a avistaram; e foi preciso arranjar logo uma explicação condigna do fenómeno.”
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Dança das Borboletas de Wenceslau de Moraes. O Independente. Lisboa, 2004, 156 págs. Dura.
“Os japoneses – povo de artistas – são os grandes amorosos da criação, da forma, da vida; ninguém como eles conhece melhor os segredos da ave, do insecto, do réptil, do peixe, dos moluscos, do verme, de todos os seres da terra; a animalidade graciosa desses seres, estudada com percepções especiais, que nos escapam, constitui o tema mil e mil vezes variado, dos seus primores de arte. Mas esse mostro, essa disformidade, essa alforreca que se apresenta como uma única excepção da lei geral da gentileza da vida, e parece resumir em si o enfado inteiro de um dia de mau humor do Omnipotente, devia ter deixado impressões tristes nos primeiros japoneses que a avistaram; e foi preciso arranjar logo uma explicação condigna do fenómeno.”
Peso | 350 g |
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