Corpos e Almas de Maxence Van Der Meersch. Editorial Minerva. Lisboa, 1953, 553 págs. Encadernado.
“Corpos e Almas” foi escrito por um homem que não viveu 45 anos, que morreu tuberculoso tendo por isso conhecido durante uma boa parte da sua curta vida o martírio de internamentos hospitalares ou em sanatórios onde conviveu de perto com Médicos.
“Corpos e Almas” conta uma história onde, de facto, não há Médicos do sexo feminino como hoje e onde as figuras de mulheres podem parecer subalternizadas. Mas é um equívoco. Não encontrei qualquer sinal de misoginia num texto que descreve as mulheres como Enfermeiras, laicas ou religiosas, mostrando um enormíssimo respeito pela sua dedicação, competência e compreensão em relação ao outro, ou como doentes descrevendo estas com uma piedade sem limites procurando sempre uma justificação coerente para o miserável da sua condição social e da sua circunstância como sofredoras que eram os dramáticos padrões de antanho. Mesmo as meninas de sociedade que se destinavam a um bom casamento não são ridicularizadas. São bem descritas como fenómeno do seu tempo cujas vidas poderão ser mais ou menos felizes em função da sua acomodação a esse condicionalismo.
M.M. Camilo Sequeira in Ordem dos Médicos
Indisponível
“Corpos e Almas” foi escrito por um homem que não viveu 45 anos, que morreu tuberculoso tendo por isso conhecido durante uma boa parte da sua curta vida o martírio de internamentos hospitalares ou em sanatórios onde conviveu de perto com Médicos.
“Corpos e Almas” conta uma história onde, de facto, não há Médicos do sexo feminino como hoje e onde as figuras de mulheres podem parecer subalternizadas. Mas é um equívoco. Não encontrei qualquer sinal de misoginia num texto que descreve as mulheres como Enfermeiras, laicas ou religiosas, mostrando um enormíssimo respeito pela sua dedicação, competência e compreensão em relação ao outro, ou como doentes descrevendo estas com uma piedade sem limites procurando sempre uma justificação coerente para o miserável da sua condição social e da sua circunstância como sofredoras que eram os dramáticos padrões de antanho. Mesmo as meninas de sociedade que se destinavam a um bom casamento não são ridicularizadas. São bem descritas como fenómeno do seu tempo cujas vidas poderão ser mais ou menos felizes em função da sua acomodação a esse condicionalismo.
M.M. Camilo Sequeira in Ordem dos Médicos
Corpos e Almas de Maxence Van Der Meersch. Editorial Minerva. Lisboa, 1953, 553 págs. Encadernado.
[Com data na folha de rosto]
“Corpos e Almas” foi escrito por um homem que não viveu 45 anos, que morreu tuberculoso tendo por isso conhecido durante uma boa parte da sua curta vida o martírio de internamentos hospitalares ou em sanatórios onde conviveu de perto com Médicos.
“Corpos e Almas” conta uma história onde, de facto, não há Médicos do sexo feminino como hoje e onde as figuras de mulheres podem parecer subalternizadas. Mas é um equívoco. Não encontrei qualquer sinal de misoginia num texto que descreve as mulheres como Enfermeiras, laicas ou religiosas, mostrando um enormíssimo respeito pela sua dedicação, competência e compreensão em relação ao outro, ou como doentes descrevendo estas com uma piedade sem limites procurando sempre uma justificação coerente para o miserável da sua condição social e da sua circunstância como sofredoras que eram os dramáticos padrões de antanho. Mesmo as meninas de sociedade que se destinavam a um bom casamento não são ridicularizadas. São bem descritas como fenómeno do seu tempo cujas vidas poderão ser mais ou menos felizes em função da sua acomodação a esse condicionalismo.
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Peso | 475 g |
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