No prefácio dos “Azulejos do Conde de Arnoso”, emite Eça a sua opinião sobre o conto: “No conto tudo precisa de ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos, apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida”. O enredo é simples, linear. Não é analítico. Há neles concentração de ação, tempo e espaço. Eça realiza-se também como contista.

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Contos de Eça de Queiroz. Lello & Irmão Editores. Porto, 1951, 298 págs. Mole.

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No prefácio dos “Azulejos do Conde de Arnoso”, emite Eça a sua opinião sobre o conto: “No conto tudo precisa de ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos, apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida”. O enredo é simples, linear. Não é analítico. Há neles concentração de ação, tempo e espaço. Eça realiza-se também como contista.

Peso 225 g

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