Confusão

“Não me faça o leitor a injúria de imaginar que venho explicar-lhe o significado de muitas passagens do meu último livro. O leitor não me pediu explicações, sinal evidente de bem o ter compreendido. Quem me pediu foi um dos corregedores da Boa Hora, encarregado de estudar o livro e de o ajustar, melhor ou pior, para o caso pouco importava, às regras do código penal (…)”.
Obra polémica, muito discutida aquando da sua publicação, suscitada pela apreensão do livro, do mesmo autor, Seis Casos, advogado, que teve muitos processos disciplinares, chegando a estar suspenso da sua actividade. De notar, que foi advogado de Henrique Galvão, sendo o livro Seis Casos, referente precisamente à prisão de Galvão pela P.I.D.E.
“(…) O meu pobre livro Seis Casos, pobre e inocente, foi apreendido logo no dia imediato àquele em que terminou o período da propaganda eleitoral, aberto para as últimas eleições de deputados à Assembleia Nacional. Contra esse acto abusivo protestei, em 30 de Novembro, perante o Presidente do Conselho (…)”
Este “pobre livro” foi igualmente apreendido

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“Não me faça o leitor a injúria de imaginar que venho explicar-lhe o significado de muitas passagens do meu último livro. O leitor não me pediu explicações, sinal evidente de bem o ter compreendido. Quem me pediu foi um dos corregedores da Boa Hora, encarregado de estudar o livro e de o ajustar, melhor ou pior, para o caso pouco importava, às regras do código penal (...)”. Obra polémica, muito discutida aquando da sua publicação, suscitada pela apreensão do livro, do mesmo autor, Seis Casos, advogado, que teve muitos processos disciplinares, chegando a estar suspenso da sua actividade. De notar, que foi advogado de Henrique Galvão, sendo o livro Seis Casos, referente precisamente à prisão de Galvão pela P.I.D.E. “(...) O meu pobre livro Seis Casos, pobre e inocente, foi apreendido logo no dia imediato àquele em que terminou o período da propaganda eleitoral, aberto para as últimas eleições de deputados à Assembleia Nacional. Contra esse acto abusivo protestei, em 30 de Novembro, perante o Presidente do Conselho (...)” Este “pobre livro” foi igualmente apreendido

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Confusão de Sebastião Ribeiro. Gráfica Monumental. Lisboa, 1958, 265 págs. Mole.

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Descrição

“Não me faça o leitor a injúria de imaginar que venho explicar-lhe o significado de muitas passagens do meu último livro. O leitor não me pediu explicações, sinal evidente de bem o ter compreendido. Quem me pediu foi um dos corregedores da Boa Hora, encarregado de estudar o livro e de o ajustar, melhor ou pior, para o caso pouco importava, às regras do código penal (…)”.
Obra polémica, muito discutida aquando da sua publicação, suscitada pela apreensão do livro, do mesmo autor, Seis Casos, advogado, que teve muitos processos disciplinares, chegando a estar suspenso da sua actividade. De notar, que foi advogado de Henrique Galvão, sendo o livro Seis Casos, referente precisamente à prisão de Galvão pela P.I.D.E.
“(…) O meu pobre livro Seis Casos, pobre e inocente, foi apreendido logo no dia imediato àquele em que terminou o período da propaganda eleitoral, aberto para as últimas eleições de deputados à Assembleia Nacional. Contra esse acto abusivo protestei, em 30 de Novembro, perante o Presidente do Conselho (…)”
Este “pobre livro” foi igualmente apreendido

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