[1ª Edição. Dedicatória de oferta]
Lê-se no «Roteiro da Literatura Portuguesa», de Ilídio Rocha, que Álvaro Guerra, “Numa fase mais recente da sua obra — o ciclo dos «Cafés» —, abandonou de modo deliberado um certo experimentalismo que caracterizara o período anterior da sua produção para frontalmente adoptar formas tradicionais da narrativa, num meio termo entre a crónica romanceada e o folhetim oitocentista, utilizando mesmo, no que respeita a este último género, as virtualidades que ele tem para concentradamente abranger largas sucessões cronológicas de acontecimentos, aliás mais «ecoados» que directamente «vividos».”