Título: Babel ou a Ruptura do Signo
Autor: Maria Leonor Carvalhão Buescu
Edição: INCM
Colecção | Nº: Temas Portugueses
Ano: 1984
Páginas: 354
Encadernação: Mole
Capa: Armando Alves
Título Completo: Babel ou a Ruptura do Signo: A Gramática e os Gramáticos Portugueses do Século XVI
Depósito Legal: 2643/84
Babel ou a Ruptura do Signo
O encontro de uma multiplicidade de línguas totalmente desconhecidas e indecifráveis, algumas suportadas por sistemas de escrita, outras limitadas a uma fugidia oralidade, põe os homens do século XVI perante a prova. vivencial da ruptura linguística original. Parece, portanto, significativa a atracção que a vários níveis exerceu, nesta época de espaços abertos, o mito de Babel. Confrontando-se com uma nova Babel, os homens vão tentar exorcizá-la e procurar na instauração de modos de comunicação, uma forma de exorcismo.
É esse Real encontrado e bruscamente submetido a uma necessária, ainda que inquietante hermenêutica, que vai ser a motivação produtora dum tipo de reflexão linguística que resvala do problema logicamente primordial da origem da linguagem para o da diversidade das línguas. A tradição dos textos sagrados, desta vez audaciosamente submetidos a uma tensão entre razão e dogma, está presente no tópico da Torre de Babel que a própria vivência vem, infalivelmente, enfatizar.
Para os humanistas, o problema é claro, mas perturbante: como enquadrar a letra do mito com a razão, como havemos de negar ao intendimento a especulação da verdade?
7,00 €
informação do livro
Sem apontamentos
O encontro de uma multiplicidade de línguas totalmente desconhecidas e indecifráveis, algumas suportadas por sistemas de escrita, outras limitadas a uma fugidia oralidade, põe os homens do século XVI perante a prova. vivencial da ruptura linguística original. Parece, portanto, significativa a atracção que a vários níveis exerceu, nesta época de espaços abertos, o mito de Babel. Confrontando-se com uma nova Babel, os homens vão tentar exorcizá-la e procurar na instauração de modos de comunicação, uma forma de exorcismo.
É esse Real encontrado e bruscamente submetido a uma necessária, ainda que inquietante hermenêutica, que vai ser a motivação produtora dum tipo de reflexão linguística que resvala do problema logicamente primordial da origem da linguagem para o da diversidade das línguas. A tradição dos textos sagrados, desta vez audaciosamente submetidos a uma tensão entre razão e dogma, está presente no tópico da Torre de Babel que a própria vivência vem, infalivelmente, enfatizar.
Para os humanistas, o problema é claro, mas perturbante: como enquadrar a letra do mito com a razão, como havemos de negar ao intendimento a especulação da verdade?
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Babel ou a Ruptura do Signo
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Preço: 7,00 €
informação do livro
Título: Babel ou a Ruptura do Signo
Autor: Maria Leonor Carvalhão Buescu
Edição: INCM
Colecção | Nº: Temas Portugueses
Ano: 1984
Páginas: 354
Encadernação: Mole
Capa: Armando Alves
Título Completo: Babel ou a Ruptura do Signo: A Gramática e os Gramáticos Portugueses do Século XVI
Depósito Legal: 2643/84
Sem apontamentos
O encontro de uma multiplicidade de línguas totalmente desconhecidas e indecifráveis, algumas suportadas por sistemas de escrita, outras limitadas a uma fugidia oralidade, põe os homens do século XVI perante a prova. vivencial da ruptura linguística original. Parece, portanto, significativa a atracção que a vários níveis exerceu, nesta época de espaços abertos, o mito de Babel. Confrontando-se com uma nova Babel, os homens vão tentar exorcizá-la e procurar na instauração de modos de comunicação, uma forma de exorcismo.
É esse Real encontrado e bruscamente submetido a uma necessária, ainda que inquietante hermenêutica, que vai ser a motivação produtora dum tipo de reflexão linguística que resvala do problema logicamente primordial da origem da linguagem para o da diversidade das línguas. A tradição dos textos sagrados, desta vez audaciosamente submetidos a uma tensão entre razão e dogma, está presente no tópico da Torre de Babel que a própria vivência vem, infalivelmente, enfatizar.
Para os humanistas, o problema é claro, mas perturbante: como enquadrar a letra do mito com a razão, como havemos de negar ao intendimento a especulação da verdade?