António Marinheiro – Édipo de Alfama

Escreve Óscar Lopes no Comércio do Porto: “António Marinheiro retoma o jogo fundamental de situações do édipo de Sófocles, com todas as implicações que a psicanálise tirou da história. Mas enquanto na tragédia grega os protagonistas aceitam a condenação da opinião pública, assumem a culpa por um encadeamento, aliás fatal, de acontecimentos que os levam sem saber à ignomínia, a protagonista da tragédia de Santareno rejeita a condenação, reivindica o direito de sobreviver à vergonha e apostrofa o amor proibido e perdido, revoltando-se contra o código do bem e do mal que lhe impõem. Para mim, o momento até agora capital do teatro de Santareno é aquele em que Amália, no remate da última peça, se nega a reconhecer um mal absoluto nos seus sentimentos, ao cabo de uma crise que nos empolga num crescendo de todo o último quadro”. Peça que valeu a Santareno um processo de censura.

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António Marinheiro – Édipo de Alfama

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Escreve Óscar Lopes no Comércio do Porto: “António Marinheiro retoma o jogo fundamental de situações do édipo de Sófocles, com todas as implicações que a psicanálise tirou da história. Mas enquanto na tragédia grega os protagonistas aceitam a condenação da opinião pública, assumem a culpa por um encadeamento, aliás fatal, de acontecimentos que os levam sem saber à ignomínia, a protagonista da tragédia de Santareno rejeita a condenação, reivindica o direito de sobreviver à vergonha e apostrofa o amor proibido e perdido, revoltando-se contra o código do bem e do mal que lhe impõem. Para mim, o momento até agora capital do teatro de Santareno é aquele em que Amália, no remate da última peça, se nega a reconhecer um mal absoluto nos seus sentimentos, ao cabo de uma crise que nos empolga num crescendo de todo o último quadro”. Peça que valeu a Santareno um processo de censura.

PREÇO:

10,00 

António Marinheiro – Édipo de Alfama de Bernardo Santareno. Edições Ática. Lisboa, 1966, 150 págs. Mole. 2ª Edição.

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Descrição

Escreve Óscar Lopes no Comércio do Porto: “António Marinheiro retoma o jogo fundamental de situações do édipo de Sófocles, com todas as implicações que a psicanálise tirou da história. Mas enquanto na tragédia grega os protagonistas aceitam a condenação da opinião pública, assumem a culpa por um encadeamento, aliás fatal, de acontecimentos que os levam sem saber à ignomínia, a protagonista da tragédia de Santareno rejeita a condenação, reivindica o direito de sobreviver à vergonha e apostrofa o amor proibido e perdido, revoltando-se contra o código do bem e do mal que lhe impõem. Para mim, o momento até agora capital do teatro de Santareno é aquele em que Amália, no remate da última peça, se nega a reconhecer um mal absoluto nos seus sentimentos, ao cabo de uma crise que nos empolga num crescendo de todo o último quadro”. Peça que valeu a Santareno um processo de censura.

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