Amadeu Souza Cardoso: Diálogo de Vanguardas de Helena Freitas, Catarina Alfaro e Manuel Rosa. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 2006, 547 págs. Dura. Il.
“Amadeo de Souza-Cardoso serviu bem muitas das vontades míticas por cá existentes entre a genialidade precoce, vertiginosa e finalmente desentendida pela pertença periférica do artista, e as apressadas qualificações da obra como um epigonismo voraz e pouco mais. Amadeo oscilou, nestas qualificações e desqualificações, entre o jovem imigrante e o aristocrata rural e possidente, mesmo até certo ponto arrogante, como se essas variáveis tipológicas tão portuguesas e tão universais pudessem trazer a menor réstia de luz para entender a obra.
[…] Não é um momento de ‘Entfremdung’, à maneira hegeliana, o que irá acontecer aqui, porque a existência e o valor da obra não estão minimamente em causa, antes se procura uma medida mais conforme para o seu reconhecimento.
Os textos, de modo diferente, e como se desejou, embora reencontrem um Amadeo próximo dos seus modelos hermenêuticos tradicionais, tantas vezes repetidos, de vertigem, voragem e talento, ultrapassam-nos, assinalando aquilo em que ele é diferente, original e significativo. E são essas características que, para lá da superfície necessariamente tumultuosa do seu presente artístico mais imediato, lhe dão, por mérito inquestionável, um lugar adequado e imprescindível na arte do seu tempo.” – Jorge Molder
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“Amadeo de Souza-Cardoso serviu bem muitas das vontades míticas por cá existentes entre a genialidade precoce, vertiginosa e finalmente desentendida pela pertença periférica do artista, e as apressadas qualificações da obra como um epigonismo voraz e pouco mais. Amadeo oscilou, nestas qualificações e desqualificações, entre o jovem imigrante e o aristocrata rural e possidente, mesmo até certo ponto arrogante, como se essas variáveis tipológicas tão portuguesas e tão universais pudessem trazer a menor réstia de luz para entender a obra.
[…] Não é um momento de ‘Entfremdung’, à maneira hegeliana, o que irá acontecer aqui, porque a existência e o valor da obra não estão minimamente em causa, antes se procura uma medida mais conforme para o seu reconhecimento.
Os textos, de modo diferente, e como se desejou, embora reencontrem um Amadeo próximo dos seus modelos hermenêuticos tradicionais, tantas vezes repetidos, de vertigem, voragem e talento, ultrapassam-nos, assinalando aquilo em que ele é diferente, original e significativo. E são essas características que, para lá da superfície necessariamente tumultuosa do seu presente artístico mais imediato, lhe dão, por mérito inquestionável, um lugar adequado e imprescindível na arte do seu tempo.” – Jorge Molder
Amadeu Souza Cardoso: Diálogo de Vanguardas de Helena Freitas, Catarina Alfaro e Manuel Rosa. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa, 2006, 547 págs. Dura. Il.
Sem apontamentos.
“Amadeo de Souza-Cardoso serviu bem muitas das vontades míticas por cá existentes entre a genialidade precoce, vertiginosa e finalmente desentendida pela pertença periférica do artista, e as apressadas qualificações da obra como um epigonismo voraz e pouco mais. Amadeo oscilou, nestas qualificações e desqualificações, entre o jovem imigrante e o aristocrata rural e possidente, mesmo até certo ponto arrogante, como se essas variáveis tipológicas tão portuguesas e tão universais pudessem trazer a menor réstia de luz para entender a obra.
[…] Não é um momento de ‘Entfremdung’, à maneira hegeliana, o que irá acontecer aqui, porque a existência e o valor da obra não estão minimamente em causa, antes se procura uma medida mais conforme para o seu reconhecimento.
Os textos, de modo diferente, e como se desejou, embora reencontrem um Amadeo próximo dos seus modelos hermenêuticos tradicionais, tantas vezes repetidos, de vertigem, voragem e talento, ultrapassam-nos, assinalando aquilo em que ele é diferente, original e significativo. E são essas características que, para lá da superfície necessariamente tumultuosa do seu presente artístico mais imediato, lhe dão, por mérito inquestionável, um lugar adequado e imprescindível na arte do seu tempo.” – Jorge Molder
Peso | 3200 g |
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Literatura Portuguesa & Lusofona
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