Este estudo assume-coerentemente, genericamente – como seu objecto privilegiado a crise do individuo na cultura moderna. E fala dela através da crise de um in-dividuus que desde o início soube do valor convencional, ainda mais, apo tropaico, daquele prefixo negativo destinado a ocultar a efectiva divisibilidade, a fragmentaridade do eu e por isso procurou desesperadamente voltar a um dominio figural da realidade. Meta inatingida (mas desde sempre pensada como inatingivel) que de qualquer modo conferiu um sentido ainda que labirintico-à investigação de Pessoa: na tendên cia constante para a recuperação de um centro virtual, de um Eu finalmente «patrão»/«padrão» do seu universo.