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Alarme Em Orleães: Escravatura Branca ou Anti-Semitismo?

Um jornal de província, francês, publicou, sem indicação de procedência, um pequeno excerto do livro «A Escravatura Sexual», de Stephen Barlay, editado há pouco nesta mesma colecção e que vem constituindo, com certeza, o maior êxito editorial do ano, em Portugal. Tanto bastou para, numa zona específica da França, se desencadear um processo insólito em cidade tão equilibrada e digna da melhor tradição francesa como é a de Orleães.

O sucesso verificou-se em Maio de 1969. E logo correu o boato de que, naquela cidade, seis comerciantes judeus tinham feito desaparecer umas tantas mulheres, drogando-as, prendendo-as em caves e fazendo-as seguir, em submarino (?) para centros exóticos de prostituição. Pelo fim do referido mês, as coisas agravam-se e tomam um carácter quase ameaçador para os «culpados». Os clientes desertaram dos seus estabelecimentos, vêm-se rodeados por um clima de loucura. Têm de alertar a polícia. Tudo se passou quase em segredo, de boca em boca, em voz baixa. O boato mais louco, mais grotesco, mais infame, pode circular, crescer, emocionar a cidade mais equilibrada, tantas vezes escolhida pelos institutos de sondagem como a mais típica da opinião média em França. A cem quilómetros de Paris, a idade média… Em 1969, Ano Mil…

6,00 

Alarme Em Orleães: Escravatura Branca ou Anti-Semitismo?

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Um jornal de província, francês, publicou, sem indicação de procedência, um pequeno excerto do livro «A Escravatura Sexual», de Stephen Barlay, editado há pouco nesta mesma colecção e que vem constituindo, com certeza, o maior êxito editorial do ano, em Portugal. Tanto bastou para, numa zona específica da França, se desencadear um processo insólito em cidade tão equilibrada e digna da melhor tradição francesa como é a de Orleães.

O sucesso verificou-se em Maio de 1969. E logo correu o boato de que, naquela cidade, seis comerciantes judeus tinham feito desaparecer umas tantas mulheres, drogando-as, prendendo-as em caves e fazendo-as seguir, em submarino (?) para centros exóticos de prostituição. Pelo fim do referido mês, as coisas agravam-se e tomam um carácter quase ameaçador para os «culpados». Os clientes desertaram dos seus estabelecimentos, vêm-se rodeados por um clima de loucura. Têm de alertar a polícia. Tudo se passou quase em segredo, de boca em boca, em voz baixa. O boato mais louco, mais grotesco, mais infame, pode circular, crescer, emocionar a cidade mais equilibrada, tantas vezes escolhida pelos institutos de sondagem como a mais típica da opinião média em França. A cem quilómetros de Paris, a idade média… Em 1969, Ano Mil…

Alarme Em Orleães: Escravatura Branca ou Anti-Semitismo? de Edgar Morin. Editorial Início. Lisboa, 1971, 330 págs. Brochado.

Sem apontamentos.

Descrição

Um jornal de província, francês, publicou, sem indicação de procedência, um pequeno excerto do livro «A Escravatura Sexual», de Stephen Barlay, editado há pouco nesta mesma colecção e que vem constituindo, com certeza, o maior êxito editorial do ano, em Portugal. Tanto bastou para, numa zona específica da França, se desencadear um processo insólito em cidade tão equilibrada e digna da melhor tradição francesa como é a de Orleães.

O sucesso verificou-se em Maio de 1969. E logo correu o boato de que, naquela cidade, seis comerciantes judeus tinham feito desaparecer umas tantas mulheres, drogando-as, prendendo-as em caves e fazendo-as seguir, em submarino (?) para centros exóticos de prostituição. Pelo fim do referido mês, as coisas agravam-se e tomam um carácter quase ameaçador para os «culpados». Os clientes desertaram dos seus estabelecimentos, vêm-se rodeados por um clima de loucura. Têm de alertar a polícia. Tudo se passou quase em segredo, de boca em boca, em voz baixa. O boato mais louco, mais grotesco, mais infame, pode circular, crescer, emocionar a cidade mais equilibrada, tantas vezes escolhida pelos institutos de sondagem como a mais típica da opinião média em França. A cem quilómetros de Paris, a idade média… Em 1969, Ano Mil…

Informação adicional

Peso 330 g

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