Prova Real

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SOBRE
Somos presente. Presente. Temos raiz sã no futuro. Estamos doentes de passado. Desesperamos por não podermos ser tudo. Tudo o que de poderoso e eficaz houvesse a favor do bem. Do bem, da alegria, do amor. Mas não. Se ainda pudesse restar um sonho de riso espontâneo, a bocarra das dificuldades absorvê-lo-ia. Por certo, absorvê-lo-ia. Não são uns desesperados que o afirmam. Nem uns sonhadores que o sugerem. Nem uns pobres diabos que sentem ser assim. São uns confiantes. Confiantes a frio. Mete mos o verdor do entusiasmo na ordem. Do entusiasmo fácil, tão pernicioso como o derrotismo. E analisa mos. Temos analisado, procurando o porquê que há no fundo de todos os conflitos. E de todas as certezas. De todos os ventos contrários e favoráveis que fazem estremecer os alicerces dos sonhos e das certezas.


SOBRE O AUTOR

António Vicente CampinasAntónio Vicente Campinas (1910-1998). Poeta, ficcionista e jornalista. De 1937 a 1939 dirigiu o semanário Foz do Guadiana. Dirigiu igualmente o quinzenário Jornal de Cinema. Colaborou nos jornais regionais: Jornal do Algarve, Correio do Sul, Barlavento, O Algarve, A Planície, Bandarra, Gazeta do Sul e Notícias da Amadora, Diário do Sul, Diário do Alentejo e Jornal do Barreiro. Também colaborou em revistas e jornais de Lisboa, Coimbra e do Porto, como O Diabo (década de 30), Sol Nascente, Áquila, Cinéfilo, Pensamento, Vértice, Quatro Ventos, República.Da sua bibliografia destacam-se as obras: Aguarelas (1937); Fronteiriços (1953); Travessia (1953); Antemanhã de Liberdade (1977).

 


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