Sempre se designaram os carrascos por malditos, rejeitados pelos concidadãos, como se fossem leprosos, tornados párias por uma sociedade que, de resto, os criou; uma sociedade que sempre teve medo de sujar as mãos com o sangue dos condenados que ela própria mandara sangrair.
Pela primeira vez se fala dessa profissão, no seu contexto sociológico, histórico e humamo; também do testemunho desses proscritos, com descrições da morte e dos aparelhos que o homem aperfeiçoou para perpetrá-la, em nome de uma Justiça por vezes eivada de afrontosos enros.