A Prima Angélica de Carlos Saura e Rafael Azcona. Liber. Lisboa, 1977, 174 págs. Brochado. Ilustrado.
Um jornalista estrangeiro perguntou-me recentemente qual seria a minha opção, se pudesse optar, ante uma bifurcação hipotética do futuro de Espanha: se um fascismo com todas as suas consequências (inclusivé pessoais) ou uma guerra civil. Não tive nenhuma hesitação em dar uma resposta que depois me pareceria dilacerante mas não equivoca: escolheria o fascismo, ainda que à minha custa. Esta opção não supõe um juizo sobre o fascismo (um juizo que poderia parecer, numa análise torpe,aprovador), mas sim um juizo sobre a guerra civil inteiramente negativo.
Uma guerra civil é algo que se perde sempre, mesmo quando se ganha, e está cheia de equívocos. Um fascismo é algo que se conhece, que se mede e que se sente: é sempre possivel a situação de defesa pessoal e colectiva. Não produz a alucinação da guerra civil…
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A Prima Angélica de Carlos Saura e Rafael Azcona. Liber. Lisboa, 1977, 174 págs. Brochado. Ilustrado.
Um jornalista estrangeiro perguntou-me recentemente qual seria a minha opção, se pudesse optar, ante uma bifurcação hipotética do futuro de Espanha: se um fascismo com todas as suas consequências (inclusivé pessoais) ou uma guerra civil. Não tive nenhuma hesitação em dar uma resposta que depois me pareceria dilacerante mas não equivoca: escolheria o fascismo, ainda que à minha custa. Esta opção não supõe um juizo sobre o fascismo (um juizo que poderia parecer, numa análise torpe,aprovador), mas sim um juizo sobre a guerra civil inteiramente negativo.
Uma guerra civil é algo que se perde sempre, mesmo quando se ganha, e está cheia de equívocos. Um fascismo é algo que se conhece, que se mede e que se sente: é sempre possivel a situação de defesa pessoal e colectiva. Não produz a alucinação da guerra civil…
Peso | 255 g |
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Literatura Estrangeira
Religião
Temas Principais (Montra)
A Prima Angélica de Carlos Saura e Rafael Azcona. Liber. Lisboa, 1977, 174 págs. Brochado. Ilustrado.
Um jornalista estrangeiro perguntou-me recentemente qual seria a minha opção, se pudesse optar, ante uma bifurcação hipotética do futuro de Espanha: se um fascismo com todas as suas consequências (inclusivé pessoais) ou uma guerra civil. Não tive nenhuma hesitação em dar uma resposta que depois me pareceria dilacerante mas não equivoca: escolheria o fascismo, ainda que à minha custa. Esta opção não supõe um juizo sobre o fascismo (um juizo que poderia parecer, numa análise torpe,aprovador), mas sim um juizo sobre a guerra civil inteiramente negativo.
Uma guerra civil é algo que se perde sempre, mesmo quando se ganha, e está cheia de equívocos. Um fascismo é algo que se conhece, que se mede e que se sente: é sempre possivel a situação de defesa pessoal e colectiva. Não produz a alucinação da guerra civil…
Peso | 255 g |
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