Na sua tese de 1893, L’Action, Maurice Blondel tenta demonstrar a implicação mútua do agir, do conhecer e do ser. A acção revela-se penetrada de pensamento, o qual, por sua vez, se desdobra forçosamente para a sua realização efectiva, constituindo os dois (acção e pensamento) o nó ontológio do ser. Portanto, o ensaio de Blondel merece a designação de intelectualismo ou realismo integral que lhe foi atribuido por H. Duméry e Paul Archambault