25 de Junho de 2025

GUERRA COLONIAL

(1961-1974)

Marcas da Guerra Colonia 01

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🔍📘 Marcas da Guerra Colonial – Um mergulho na guerra que mudou Portugal

Uma guerra que durou 13 anos. Um império a desmoronar-se. Milhares de vidas transformadas para sempre.

No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, as potências coloniais viram-se confrontadas com um mundo novo — onde a autodeterminação dos povos ganhava força e as independências africanas se tornavam inevitáveis. No caso português, a resposta foi clara: resistir até ao limite.

A partir de 1961, com os primeiros ataques do MPLA e da UPA em Angola, iniciou-se um conflito que se estenderia a Moçambique e à Guiné-Bissau, e que apenas terminaria com a revolução do 25 de Abril. Durante mais de uma década, Portugal manteve uma guerra em três frentes, com enormes custos humanos, materiais e políticos.

É este o pano de fundo de Marcas da Guerra Colonial, um livro de 300 páginas ilustradas, onde o jornalista Jorge Ribeiro dá voz a quem viveu o conflito — soldados, políticos, ex-combatentes, figuras públicas — e lança luz sobre factos e bastidores pouco conhecidos.

📖ESCOLHAS DA SEMANA

Biografias

Afonso Henriques: Biografia

«Este livro não é uma obra de investigação, mas de reflexão e divulgação. Não tem autoria de historiador, mas de cidadão. Não tem aspirações científicas, mas cívicas. E não pretende defender nenhuma tese sobre o magno problema dos fatores da formação de Portugal, nem tão-pouco retratar a história integral do País no século XII - mas apenas compreender, e dar a conhecer melhor, a ação do principal protagonista da nossa independência. Por isso tem o caráter de biografia.»

7,00 

Literatura Estrangeira

Amante do Duque, A

Este romance clássico conta-nos a mais romântica história de amor de Inglaterra - os amores verídicos de Katherine Swynford e John of Gaunt, duque de Lancaster (pai de Filipa de Lencastre, Rainha de Portugal), os antepassados de grande parte da família real inglesa. Desenrola-se na vibrante Inglaterra do século xiv de Chaucer, em que um fausto resplandecente se via confrontado com a Morte Negra, em que cavaleiros partiam para a batalha em dispendiosas campanhas no estrangeiro enquanto os camponeses tentavam sobreviver, e em que os magníficos mas despóticos Plantagenetas - Edward III, o Príncipe Negro,e Richard II - presidiam a uma corte minada pela intriga. Nesta era de perigo e de paixão, John of Gaunt, filho do rei e o mais orgulhoso dos Plantagenetas, lutava pelo poder e apaixonava-se perdidamente pela já casada Katherine. Este seu romance, bem documentado, sobreviveria a décadas de guerra, adultério, homicídio, solidão e redenção.

15,00 

Sociedade

Arte dos Surdos Mudos, A

Yolanda Mendonça foi «doutora pela Escola de Direito da Universidade do Rio de Janeiro e aluna de Porto Carrero na disciplina Psicopatologia Forense, professor considerado pela autora “a maior expressão científica em psiquiatria no Brasil, técnico por excelência em Psicanálise”. No final da década de 1930, Mendonça debruçou-se também sobre os desenhos de loucos, na Revista de Criminologia, examinando o desenho de uma interna do Hospital Nacional da Praia Vermelha sob o método psicanalítico. Nos anos seguintes seu interesse passou pela arte dos surdos-mudos, num pequeno livro de 1939, para estender -se à obra plástica e musical de cegos, histéricas e presidiários, numa obra sintomaticamente denominada Psicologia e arte nos anormais (1945). O procedimento de interpretação dessa produção não distava, de modo geral, do empregado por seus antecessores, submetendo todos aqueles tipos sociais a uma mesma leitura.»

15,00 

Literatura Estrangeira

Buda dos Subúrbios, O

O herói do primeiro romance de Hanif Kureishi é Karim, um adolescente sonhador desesperado por abandonar os subúrbios do sul de Londres e experimentar os frutos proibidos que a época de 1970 tinha para oferecer. Quando uma oportunidade improvável surge, Karim começa a ganhar o tipo de atenção pela qual tem lutado — apesar dos resultados serem ásperos e violentos.

7,00 

Literatura Estrangeira

Burro Morto e a Mulher Guilhotina

Jules Janin (1804–1874) foi um destacado crítico literário e escritor francês, conhecido como o “príncipe dos críticos”. Colaborou com diversos jornais e revistas parisienses, ganhando notoriedade pelas suas críticas teatrais no Journal des Débats, onde escreveu durante mais de 30 anos. Com um estilo vivo e irónico, Janin influenciou gerações de leitores e dramaturgos. Também escreveu romances, contos de viagens e ensaios, embora tenha sido no jornalismo que se afirmou com mais força. Em 1870, foi eleito para a Academia Francesa, consagrando uma carreira marcada pela paixão pela literatura e pela defesa do teatro como arte maior. A sua escrita continua a ser uma referência do espírito crítico e do gosto literário do século XIX

5,00 

Sociedade

Carro de Jagrená

A partir de uma experiência de mais de vinte anos em actividades de consultoria, formação e docência académica, nas áreas da Gestão de Recursos Humanos e da Psicologia Social e das Organizações, o autor desenvolve um conjunto de reflexões em torno dos grandes problemas que afectam o quotidiano das pessoas, num mundo organizacional cada mais turbulento, caracterizado pela imprevisibilidade, pela desregulação dos mercados e das estruturas económicas e pelas inseguranças em relação ao futuro. Um mundo organizacional onde a Gestão de Recursos Humanos é chamada a ter um papel cada vez mais actuante e decisivo, na difícil conciliação entre, por um lado, a imperatividade estratégica das empresas, na sua busca incessante por melhores resultados e os esforços das pessoas, na construção de percursos profissionais compatíveis e conciliáveis com as naturais aspirações a uma vida pessoal plena, com espaço, com vivências emocionalmente intensas e com sentido de projecto. Um mundo que nos alicia em permanência para novos e mais ousados desafios mas que, também, como na alegoria do “Carro de Jagrená”, nos pode levar por percursos cuja dinâmica pode escapar ao nosso controlo e ameaçar despedaçar-nos. Ao longo dos diversos artigos que compõem esta obra, sucedem-se temas tão diversos como a Gestão dos Processos de Mudança nas Organizações, as novas tendências na Gestão de Recursos Humanos, a Inteligência Emocional, a Gestão das Competências... e os riscos de insucesso que espreitam em cada esquina dos percursos para a excelência. Alternando o texto técnico com o artigo de opinião, o rigor da análise com a discursividade fluida da crónica de costumes, o autor dá-nos, assim, uma sugestiva visão pessoal, plasmada por uma longa, intensa e diversificada experiência profissional sobre os grandes temas da gestão das pessoas nos contextos, difíceis, da nossa modernidade organizacional.

5,00 

Literatura Estrangeira

Casa das Belas Adormecidas, A

Abandonadas em camas, jovens mulheres nuas, intocadas e intocáveis, dormem profundamente sob o efeito de poderosos narcóticos deixando, sem o saber, que o seu corpo seja contemplado por homens idosos em busca de uma pobre consolação para a perda de juventude. Eguchi, de 67 anos, tem perfeita noção da proximidade da decadência física, e as noites passadas nesta casa do desejo levam-no a recordar a relação com as diferentes mulheres da sua vida, num entrelaçar de memórias e fantasias eróticas que culminam com a revelação da sua essência inumana. A Casa das Belas Adormecidas, obra-prima profundamente perturbadora, que encerra um universo erótico fascinante e assustador, inspirou outros autores a escrever sobre os afectos e a sexualidade na terceira idade, nomeadamente Gabriel García Márquez no seu Memória das Minhas Putas Tristes.

5,00 

Política

Ciência Política à Portuguesa

A política é uma construção coletiva; a ciência política, também. Este livro é sobre alguns dos protagonistas que, em Portugal, abriram caminhos ou lideraram a caminhada no campo da Ciência Política. Mas não é apenas sobre eles, é também com eles. São os próprios que recordam o seu percurso, as suas dúvidas e os resultados atingidos. E quem puxa o fio à meada são cerca de trinta estudantes de pós-graduação das mais importantes instituições do país, que aceitaram o desafio colocado pelos coordenadores para entrevistarem algumas das figuras de referência na sua formação enquanto cientistas políticos. Neste livro, a história encontra-se com o futuro - e são os próprios protagonistas a relatarem esse encontro.

10,00 

Literatura Portuguesa & Lusofona

Clandestinos

Memória da Resistência através de jornadas que empolgam, descida ao labirinto interior do protagonista num movimento para o regresso ao compromisso político, registo do quotidiano burguês entre vulgaridade, luxo, melancolia, análise também dos círculos oposicionistas sem atos nem horizontes ou, em contraste, num jovem, com o irredutível das opções metamórficas, Os Clandestinos, 1972, pela compleição romanesca - ideoleto, personagens (Vasco e Jacinta desde logo), efabulação, mestria compositiva -, por uma singularidade da escrita a renovar-se, é uma obra no topo do percurso de Fernando Namora e da literatura portuguesa legada aos leitores contemporâneos.

5,00 

Arte

Coisas Nascem Coisas, Das

Uma introdução à arte de "saber projectar", sobretudo coisas que estão ao alcance de qualquer pessoa. À arte de resolver problemas que atormentam muita gente: como decorar a casa? Como aproveitar o espaço? Que materiais utilizar?

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Confidências de Mulheres: Anos 50 e 60

A partir de um inquérito a autora apresenta, sob a forma de entrevistas, como várias mulheres (e alguns homens) dos mais diversos quadrantes e profissões (política, cultura, moda, etc), viviam, o que pensavam e como passaram os anos da ditadura de Salazar.

8,00 

História de Portugal

Conflitos e Mudanças em Portugal (1974-1984)

Desde 1972 que o International Conference Group on Portugal (ICGP) vem realizando encontros de especialistas das mais variadas áreas científicas e dos mais diversos quadrantes políticos, com o objectivo de se debruçarem sobre os problemas de maior relevância e actualidade para Portugal. Os resultados de tais encontros têm tido divulgação mundial, a partir de publicações feitas nos Estados Unidos. Nesta medida, a presente edição portuguesa corresponde à publicação de uma selecção das comunicações apresentadas no III Encontro do ICGP - realizado em Durham, New Hampshire, E.U.A., de 31 de Maio a 3 de Junho de 1985. Numa colaboração internacional, os Profs. Sousa Ferreira e Opello Jr. apresentam aqui os documentos do Encontro de maior interesse e relevo para o nosso país. Pelos temas escolhidos e pela qualificação dos autores, esta recolha de textos proporciona um panorama muito amplo e diversificado daquilo que é hoje Portugal.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Contrabaixo, O

Imagine que se encontra numa sala à prova de som, o seu quarto por exemplo. E aí, rodeado de tudo o que lhe pertence, objectos com os quais se habituou a conviver e que ajudam a delimitar o campo da sua individualidade se lembra de um dia contar aos outros como é vivida a sua solidão… É mais ou menos num cenário como este que um contrabaixista de uma orquestra nacional alemã, tendo como interlocutor o público teatral, confidencia em livre associação de ideias, sarcástico e pleno de uma ironia amargurada, o seu amor não revelado por Sara, uma cantora de ópera. Só que esta relação platónica dificilmente se poderá tornar realidade. E isto por causa do contrabaixo, o instrumento musical que uma orquestra que se preze não pode dispensar. Além disso, o instrumento mais arcaico ainda existente, aquele que melhor se ouve quanto mais afastados estivermos dele e quanto ao aspecto externo, um instrumento de natureza hermafrodita. Parecendo-se com uma gigantesca rabeca na parte inferior, enquanto na parte superior se aproxima de uma não menor viola de gamba. Desajeitado e incómodo o instrumento é para este contrabaixista o maior empecilho a um grande e profundo amor. Exemplificado assim o isolamento em que vive esta personagem curiosa, é pela sua boca ainda que penetramos na história da música e dos músicos, para nos confrontarmos com uma brilhante crítica à sociedade contemporânea.

2,50 

Agricultura

Contribuição para o Estudo da Questão Agrária

Baseando-se numa exaustiva elaboração de dados estatísticos, esta obra revela as leis do desenvolvimento capitalista na sociedade rural portuguesa, demonstra os níveis de expansão capitalista já atingidos e enuncia as linhas da sua progressão futura. E à medida que o vai fazendo, são as próprias teses marxistas-leninistas sobre a questão agrária que encontram nela a confirmação da sua validade. É esta superioridade metodológica que permite a Álvaro Cunhal contestar sem apelo certas «estatísticas» oficiais, elaboradas não para revelar mas encobrir a realidade.

10,00 

Arte

Design e Comunicação Visual

Texto ilustrativo daquilo que é o design, de como funciona a lógica criativa dos designers e do uso que estes fazem das técnicas e dos materiais, esta é uma das principais obras de Munari.

7,50 

Ciências

Deus e a Ciência

Num mundo cada vez mais ocupado pela ciência e pelos modelos de pensamento que ela produz, pela tecnologia e pelos modos de vida que ela desencadeia, o discurso filosófico perdeu a sua antiga força de verdade; ameaçado pelas ciências humanas, impotente para produzir sistemas ideológicos que dele fariam pelo menos um guia político, o filósofo parece estar prestes a perder o seu último privilégio: o de pensar. Resta a religião. Mas também aí, parece que os saberes saídos da ciência se opõem cada vez mais à ordem profunda das certezas inscritas no sagrado: Deus e a ciência parecem pertencer a mundos tão diferentes um do outro que ninguém sonharia mesmo em correr o risco de os aproximar.

7,00 

Escolhas do Alfarrabista

Ditos Portugueses

Cruel depoimento da sociedade do século XVI, esta compilação de ditos alheios retrata com mordacidade a sociedade em que o autor viveu, revelando os aspectos mais secretos e, por vezes, escandalosos das vivências quotidianas. Vem à superfície o Portugal íntimo e profundo, das situações comezinhas, das mesquinharias, da invenja, num tomo irreverente que acusa uma velada preocupação com a situação que se vivia. Numa linguagem desbragada e eivada de sarcasmo, denuncia-se um país fendido pela intolerância e pela cupidez, onde se assiste ao naufragar das estruturas morais e ao esboroar das estruturas económicas. Como escreveu José Hermano Saraiva, «é a paciente e dolorosa análise do quadro sombrio que Camões definiu numa síntese célebre: a Pátria metida no gosto da cobiça e na rudeza de uma austera, apagada e vil tristeza».

7,50 

Sociedade

Era da Incerteza, A

"As ideias dos economistas e dos filósofos sociais modelam os acontecimentos, mesmo quando disso não temos consciência. Quer uns quer outros tiveram influência decisiva nas rápidas e violentas mudanças por que o mundo tem passado nos últimos duzentos anos. Galbraith traça e analisa essas ideias e suas consequências, desde Adam Smith, Herbert Spencer passando por Marx e Lenine, até Keynes, seus conceitos e acções que de algum modo modelaram a Guerra Fria, as modernas corporações, as perturbações do Terceiro Mundo e os problemas da sociedade urbana contemporânea."

7,00 

Economia, Finanças & Gestão

Evolução da Economia Portuguesa (1963-1966): e Outros Estudos

A análise da evolução da economia nacional nos últimos quarenta anos mostra que nela se podem considerar três períodos, que se apresentam suficientemente diferenciados para que se justifique tal divisão. O primeiro termina com o início da década de 50, o segundo vai até 1961 e o terceiro abrange os anos posteriores e deverá ainda prolongar-se, se a actual orientação político--económica não se alterar profundamente.

7,00 

Literatura Estrangeira

Família Golovlev

Intensamente quente no verão e fria no inverno, a herdade da família Golovliov é o final do caminho. É lá que Arina Petrovna comanda os em- pregados e a família — até ceder o poder ao seu filho Porfírio. Um dos monstros mais memoráveis da literatura mundial, Porfírio é o perfeito hipócrita e maquinador que ataca sem remorsos aqueles que dele se aproximam. Mas no final até ele se revela incapaz de resistir a Golovliovo. «… o grande romance A Família Golovliov, o mais sombrio e implacável exemplo de comédia negra na literatura russa do século XIX.» [V. S. Pritchett] «A linhagem que começa com Dostoievski, passa por Shchedrin e chega a Hamsun é visível. Assim considerado, A Família Golovliov, um livro estranho e áspero, cujas personagens a um tempo sofrem a doença do nada e aspiram a ela, um livro que é por vezes uma ampla sátira, outras um livro de terror gótico, e outras ainda um anti romance, torna se cada vez mais moderno com a passagem do tempo.» [James Wood]

7,00 

1ª Edição

Feira de Cantigas

Livro de estreia dado à imprensa sob o pseudónimo Denis de Riba-Douro, com prefácio de Júlio Dantas: “[…] Em quasi todas as composições desta pequena colectânea há originalidade de conceito, expontaneidade de sentimento, graça simples de expressão, por vezes imprevista, e êsse apurado gôsto, êsse delicado toque, êsse sentido da miniatura, que revelam a mão de uma mulher. Ou eu me engano muito, ou Denís de Rida-Douro será «alguém» na poesia portuguesa.” Denis de Riba-Douro é o pseudónimo literário da poetisa portuense Ilda d’Arriaga Correia Leite. Poemas datados na Aguda [Figueiró dos Vinhos], Ventozelo [Mogadouro] e Portelo [Montalegre] entre 1928 e 1930.

15,00 

Estudos Literários

Fernando Pessoa Vozes de uma Alma Nómada

Filósofo com larga experiência como psicanalista, exegeta de apurada sensibilidade estética, Zbigniew Kotowicz é um profundo conhecedor de Portugal e dos portugueses, da vivência lisboeta de cidade à beira-rio, alguém que conhece também o nosso meio rural: o campo de Alberto Caeiro e a melancolia urbana de Álvaro de Campos e de Bernardo Soares. Visando primacialmente a divulgação de Fernando Pessoa, o Autor fornece¬-nos várias pistas de leitura sobre a(s) alma(s) do Poeta, num estilo lapidar, incisivo e acessível, reflectindo a vivência subjectiva da sua sensibilidade enquanto leitor e, assim, tomando o seu ensaio sumamente singular, original, único, útil. Fixando-se nas principais máscaras de Pessoa — Caeiro, Reis, Campos e Soares — vai desenrolando o fio que conduz o leitor (mais ou menos versado) no labirinto pessoano, à descoberta das diferentes Vozes de um dos maiores poetas europeus do século XX.

6,00 

Ensaios

First Global Village, The

"Portugal is Europe’s south-western extremity, washed by the Atlantic, and warmed by the Mediterranean sun. Alone among Iberia’s ancient kingdoms in its independence from Spain, it is a nation about half the size of Florida, with two-thirds the population. Yet, over centuries, it has influenced the lives of the rest of us far more than many much larger and more powerful countries. The Portuguese gave the English afternoon tea, and Bombay the key to empire. They brought to Africa protection from Malaria, and slave-shipments to America; to India, higher education, curry, and samosas; to Japan, tempura and firearms. Portugal entered the 21st century as the first European nation to have freed itself from communism, returned to democracy, and set about rebuilding itself as a vital part of the new Europe." (from the back cover)

10,00 

Estudos Literários

Garrett Político

A exposição Garrett Politico, que agora vem articular-se com a mais ampla exposição bibliográfica, iconográfica e documental organizada pela Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, constitui um dos contributos da Biblioteca Nacional para que, condignamente, se relembre a memória desse que foi um grande escritor, também por ter sido um grande cidadão. Noutros termos: de um escritor que também foi político, porque os tempos conjugados do Romantismo e do Liberalismo estimulavam o directo e ardoroso empenhamento na vida activa, que era a da cidadania e a da luta por ideais que a estruturavam.

5,00 

Literatura Estrangeira

Górgias

Nesta obra a palavra está sentada no banco dos réus: será a retórica (ou a política...) apenas uma forma de adulação ao serviço do poder, sem ligação necessária com a moral e a justiça? Pode, pelo contrário, a palavra ser o cimento da construção dum ideal de realização humana? Ques discutir este assunto com Platão?

7,00 

Escolhas do Alfarrabista

Guerra e Paz

“(...) Há escritores que realizam a sua obra num relativo isolamento em face da vida. Nestes, a criação como que receia conspurcar-se ou entibiar-se com o que é demasiado humano. Em Tolstoi, temos o contrário exemplo de um artista onde confluem, com os mais altos dons, o sentimento multímodo do homem terrestre e do seu problemático destino. O autor de Guerra e Paz, aparece aos modernos como um símbolo. Nele surgem e se demoram algumas das mais profundas preocupações da humanidade presente: uma natureza inquietamente religiosa em que a fé se revela com todas aquelas dúvidas e perplexidades acentuadas a partir do Renascimento; um forte sentido terreno da existência e um grande apelo de justiça e dignificação do homem que defrontam, imperativamente, a angústia perante a morte e a sede de perenidade (...)”. — da Pequena Advertência do

25,00 

Educação

Guia de Métodos e Práticas em Formação

Concebido e escrito por uma equipa de professores universitários, de consultores e especialistas, este guia dirige-se aos formadores, professores, animadores, directores de recursos humanos, consultores e quadros que têm de conceber, recomendar ou avaliar acções de formação. Num só volume têm ao seu dispor, um resumo de teorias, métodos e instrumentos utilizados em formação.

8,00 

Ciências

Histórias da Ciência

Por que é que não nascem crocodilos dos ovos dos pintos? Segundo a Teoría dos Humores, como é que se trata de uma gripe comum, e porquê? As penas com que os machos da Ave do Paraíso ornamentam as caudas para serem escolhidos pelas fêmeas nas suas complexas paradas nupciais são sem dúvida estonteantes mas, do ponto de vista evolutivo, para que é que servem? Um rapazinho impúbere que entrou para uma ordem monástica medieval e nunca teve qualquer experiência de sexo é mesmo um homem, ou pertence antes a um terceiro género que ainda não tem nome? Como é que uma lesão cerebral provoca, exactamente, alterações sensíveis na linguagem falada? Todas estas perguntas levantadas pelos mistérios naturais, e tantas outras, mereceram atenção e raciocínio dos espíritos inquietos dos tempos mais remotos até aos nossos dias. Ao seguirmos a história do que sobre elas se pensou, abrimo-nos ao hipertexto de todas as outras ideias que foram ficando pelo caminho. Para quem gosta de encantar-se com os meandros e caprichos do pensamento humano através dos séculos.

5,00 

Monarquia

Infantas de Portugal

As histórias de reis, rainhas e seus reais herdeiros, sempre vêm suscitando a nossa imaginação, tendo acesso agora os curiosos aos pormenores mais íntimos das realezas dos nossos dias, e com larga cópia de detalhes. Tal como nós, as princesas também vão levar os filhos à escola, tomam com eles um gelado numa gelataria popular, narram aos cronistas sociais e na televisão os seus segredos de alcova, desaires maritais e não só. É verdade que passam grandes temporadas nos Alpes, nos safaris e na Côte d'Azur, deixando-se fotografar, filmar, posando

6,00 

Literatura Portuguesa & Lusofona

Johnny Man: Lisboa | Porto – Luanda – Londres

«Este terceiro livro memorialista do autor é um relato rocambolesco de um promissor membro da juventude dourada portuguesa. A caminho das suas promoções profissionais, encontrou figuras literárias como Vladimir Nabokov, Jorge Amado, James Baldwin, artistas como Amália Rodrigues e Mary Martin, líderes políticos como os dos partidos de libertação, o Presidente da República do Zaire Mobutu Sese Seku, além de alguns dos protagonistas portugueses do 25 de Abril. O mundo bancário era representado pelo clã Espírito Santo. Mas também pelo segundo investidor em Angola, o First National City Bank, que ali fez uma grande injeção de capital pouco antes da Revolução de 1974, e que a perdeu. E do outro lado do Atlântico, o Secretário de Estado Henry Kissinger, com quem o autor também se encontrou, pouco se importava com o continente adormecido, comparado com o Vietname. Com humor e abundância de anedotas picantes e sensuais, João van Zeller oferece uma visão panorâmica da descolonização de Angola e da sociedade portuguesa. Relegado para o estrangeiro, lançou-se numa nova carreira internacional. Durante a sua vida profissional nos Bancos, o João observou: “A esmagadora maioria da gente abastada que encontrei em várias partes do Mundo nunca me pareceu feliz: a abundância parecia trazer obsessões doentias, securas, infelicidades, tudo bem antes de haver heranças”». Dennis Redmont, jornalista, antigo correspondente da Associated Press em Portugal, e depois responsável pela área do Mediterrâneo, baseado em Roma

10,00 

Literatura Estrangeira

Laura C

Alguns anos atrás, Jacques Duquesne recebeu a notícia de um notário de que uma Laura C. havia cometido suicídio e legou a ele seus manuscritos de romances inéditos. O que descobriu o chocou e imaginou, a partir desses documentos, a seguinte história: na Alemanha, na década de 1930, a pequena Laura mora com seu pai Hitler e sua mãe que tem um amante judeu. Logo expulsa do lar, Laura experimentará uma longa peregrinação: Berlim, Hamburgo, Suíça, Paris onde encontra sua mãe. Paris: um adiamento. Com a chegada dos alemães, a peregrinação recomeça; primeiro o centro da França, depois Nice, entre uma mãe divorciada de um nazista e um sogro judeu. A França do êxodo, a França da ocupação e Vichy, o pesadelo. Na Libertação Laura, vítima de um passado pesado.

6,00 

Literatura Portuguesa & Lusofona

Memórias de Raúl Brandão (Tomo I – Vol. I)

«Isso que aí fica não são memórias alinhadas. Não têm essa pretensão. São notas, conversas colhidas a esmo, dois traços sobre um acontecimento — e mais nada. Diante da fita que a meus olhos absortos se desenrolou, interessou-me a cor, um aspecto, uma linha, um quadro, uma figura, e fixei-os logo no canhenho que sempre me acompanha. Sou um mero espectador da vida, que não tenta explica-la. Não afirmo nem nego. Há muito que fujo de julgar os homens, e, a cada hora que passa, a vida me parece ou muito complicada e misteriosa ou muito simples e profunda.»

6,00 

Literatura Portuguesa & Lusofona

Memórias de Raúl Brandão (Tomo II – Vol. I)

«Isso que aí fica não são memórias alinhadas. Não têm essa pretensão. São notas, conversas colhidas a esmo, dois traços sobre um acontecimento — e mais nada. Diante da fita que a meus olhos absortos se desenrolou, interessou-me a cor, um aspecto, uma linha, um quadro, uma figura, e fixei-os logo no canhenho que sempre me acompanha. Sou um mero espectador da vida, que não tenta explica-la. Não afirmo nem nego. Há muito que fujo de julgar os homens, e, a cada hora que passa, a vida me parece ou muito complicada e misteriosa ou muito simples e profunda.»

6,00 

Literatura Portuguesa & Lusofona

Memórias de Raúl Brandão (Tomo III – Vol. I)

«Isso que aí fica não são memórias alinhadas. Não têm essa pretensão. São notas, conversas colhidas a esmo, dois traços sobre um acontecimento — e mais nada. Diante da fita que a meus olhos absortos se desenrolou, interessou-me a cor, um aspecto, uma linha, um quadro, uma figura, e fixei-os logo no canhenho que sempre me acompanha. Sou um mero espectador da vida, que não tenta explica-la. Não afirmo nem nego. Há muito que fujo de julgar os homens, e, a cada hora que passa, a vida me parece ou muito complicada e misteriosa ou muito simples e profunda.»

6,00 

Literatura Portuguesa & Lusofona

Notas Contemporâneas

Notas Contemporaneas» abrangem a colaboração de Eça de Queiroz entre 1870 e 1895 nas seguintes publicações periódicas: «Diario de Noticias», «Renascença», «Atlantico», «Illustração», «Reporter», «Gazeta de Noticias», «Revista Moderna», «In Memoriam» e «Almanach Encyclopedico». Colectânea organizada por Luís de Magalhães, constituída pelos seguintes artigos: ‘De Port-Said a Suez (Carta sobre a inauguração do Canal de Suez); Ramalho Ortigão (Carta a Joaquim d’ Araujo); Brazil e Portugal; A Inglaterra e a França julgadas por um inglez; Victor Hugo; Três prefácios: [«Azulejos» do Conde de Arnoso; «Brasileiro Soares», de Luís de Magalhães e «Aquarelas» de João Dinis]; A Academia e a Literatura; A Europa; A decadência do riso; Os grandes homens de França; Um santo moderno; A Europa em resumo; Positivismo e idealismo; Uma collecção d’ Arte; Espiritismo; As Rosas; Cozinha archeologica; O “Bock Ideal”; Anthero de Quental; A Revista (Artigo de apresentação sa “Revista Moderna”); Na praia; No mesmo hotel; Antigas visitas; França e Sião; Encyclopédia poética; O Marquezinho de Blandford; A Rainha; Eduardo Prado; Almanachs (Introducção ao 1.º volume do «Almanach Encyclopedico).

7,50 

Vida Prática & Outros Assuntos

Novo Compêndio das Leis de Murphy

Depois do extraordinário sucesso da primeira edição deste Compêndio, eis a segunda, aumentada com muitas mais leis e asserções que entretanto passaram a fazer parte do cânone. Dada a complexidade cada vez maior de que se reveste este conjunto de leis que importa conhecer, esta edição está organizada por temas, de forma a facilitar a vida ao leitor. Inclui-se, pela primeira vez, uma secção dedicada às leis e postulados relativos ao amor, ao sexo e à vida conjugal. Indispensável.

6,00 

Biografias

Páginas de Jornalismo

Gabriela Castelo Branco ainda há pouco publicou um livrinho de versos, no qual reuniu um capital precioso: os sonhos que sonhou e as suas viagens na Via Láctea. Agora vai falar-nos dos caminhos que percorreu na Terra, quando teve de fugir à imaginação, para se sujeitar exclusivamente à acção. Na sua obra há duas partes distintas: o ideal e o real, a poesia e a prosa o que se adivinha e o que se observa. Poetisa e jornalista, eleva-se à plenitude do azul, onde as miragens a acalentam, nos seus braços ligeiros como plumas; mete-se no torvelinho das cidades, interroga os homens, perscruta os seus segredos e dirige-lhes estas perguntas: Para onde vais? Que fazes e pensas? Em que te ocupas? Quais as tuas crenças e quais os teus negócios? És anjo ou demónio? Asceta ou pecador? Amas a virtude ou o pecado?», etc., etc.

8,00 

1ª Edição

Palavra Que Somos, A

Uma poesia em que o Homem de hoje está presente com desespero e esperança, com sofrimento e amor-uma poesia necessária. FERNANDO SEABRA

7,50 

Filatelia

Passeio por Lisboa, Um

Transportar e difundir a comunicação é de há muito missão dos Correios Portugueses, que, sensíveis ao ritmo e solicitações do quotidiano, vêm, como empresa, desenvolvendo um constante projecto de evolução tecnológica para que sentimentos, palavras e imagens cheguem rapidamente ao seu destino. O selo, resistindo à mutação constante do tempo, prossegue, estóico, o desempenho do seu duplo papel de correio da nossa palavra e mensageiro de símbolos e recordações que acabam por fazer voar a imaginação para junto das raízes da nossa identidade como indivíduos e como povo. Um Passeio por Lisboa é, afinal, mais uma forma de comunicar pela palavra e pela imagem com esta cidade, com o seu povo, nalgumas das suas facetas mais características e genuínas. Seguindo os passos de António Alçada Baptista, saboreamos as suas palavras e recordações que alguns dos nossos selos fizeram reviver. Obra gostosamente assumida, Um Passeio por Lisboa testemunha o empenhamento dos Correios e Telecomunicações de Portugal na diversificação de formas de comunicação e, sobretudo, na divulgação de manifestações tão ricas e diversas no contexto do nosso património cultural.

20,00 

Ensaios

Paths of Multiculturalism

The Paths of Multiculturalism deals with three main topics: travel writings, multiculturalism and postcolonialism. These essays are by scholars from different countries in every continent, with diverse perspectives on their main fields of research and with different methodological approaches, and they have been written for the purpose of subsequent discussion at a meeting in the Dias Museum, in Mossel Bay, South Africa.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro II

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Madalena, Pedras Negras, Sé, Lóios, Santa Luzia, Menino Deus.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro III

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Costa do Castelo, Castelo, S. Crístóvão, S. Lourenço, Mouraria, Borratém.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro IV

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Sant'Ana, Bemposta, Anjos, Estefânia, Santa Bárbara, Arroios.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro V

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. À Roda do Bairro Alto: Calhariz, Paulistas, Patriarcal, S. Pedro de Alcântara, S. Roque.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro VI

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Interior do Bairro Alto, Trindade, Carmo.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro VII

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Santos, Madragôa, Esperança, Lapa, Pampulha, Janelas Verdes.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro VIII

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. S. Vicente, Graça, Olarias, Monte, Penha, Santa Clara.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro XII

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Pelourinho, Baixa, Terreiro do Paço, Rossio, São Domingos, Chiado.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro XIV

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Restauradores, Avenidas, Rego, Campo Pequeno, Arco do Cego, Bairros Novos, São Sebastião, Andaluz, Santa Marta, São José, Santo Antão.

10,00 

Escolhas do Alfarrabista

Peregrinações em Lisboa: Livro XV

Direcção Artística de Martins Barata e uma serie dereproduções de Roque Gameiro. Caminhos de Ferro, Santa Engrácia, Santa Apolónia, Xabregas, Grilo, Beato, Poço do Bispo, Marvila.

10,00