• Cristo Parou em Eboli de Carlo Levi

    Cristo Parou em Eboli

    Carlo Levi

    6,00 

    Cristo Parou em Eboli de Carlo Levi.
    Portugália Editora. Lisboa, 1961, 281 págs. B.

    Pequeno conjunto de casinhas empilhadas sobre um precipício de argila branca, Gagliano surge aos olhos de Carlo Levi, naquela tarde de agosto de 1935, como uma terra às portas da civilização, da História, da humanidade. «Nós não somos cristãos», dizem os seus habitantes. «Cristo parou em Eboli.» Foi para esta localidade, na região empobrecida e isolada da Lucânia, no sul de Itália, que o médico, pintor e escritor se viu enviado para confinamento por oposição ao regime fascista de Benito Mussolini. Durante os cerca de dez meses que ali viveu, Levi refletiu sobre aquela paisagem, as suas gentes e a sua resignação à pobreza, à ruralidade, à perpetuação das crenças dos antepassados. Em 1945, publicou o testemunho desta experiência, uma narrativa envolvente na qual se mistura ficção, memória, registo sociológico, ensaio e literatura de viagem. Considerada a obra-prima de Carlo Levi, Cristo Parou em Eboli foi adaptada ao cinema e estudada nas escolas italianas, permanecendo hoje como um importante retrato daquele período histórico e da divisão de um país.

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  • Grande Jogo de Espionagem de Leopold Trepper

    Grande Jogo de Espionagem, O

    Leopold Trepper

    6,00 

    Grande Jogo de Espionagem de Leopold Trepper.
    Portugália Editora. Lisboa, s.d., 369 págs. B.

    Finalmente, Leopold Trepper fala… Poucos testemunhos têm sido aguardados, durante anos, com interesse tão apaixonado.

    Para a História, Leopold Trepper é o chefe da Orquestra Vermelha, uma das redes de informação mais importantes da Segunda Guerra Mundial, que contribuiu para a vitória dos Aliados de forma a que o próprio adversário reconheceu o mérito. Foi na Polónia da sua juventude que Leopold Trepper descobriu, no contacto com o proletariado da cidade industrial Dombrova, com quem partilha as lutas, a amplitude da exploração contra a qual se insurge a Revolução de Outubro. Adepto de um movimento comunista em que vê o único meio de resolver o problema das minorias judaicas nacionais, parte para a Palestina como militante. Aí confronta-se com uma nova forma de exploração: o colonialismo. Preso, expulso pelas autoridades inglesas, chega a França. No meio dos judeus imigrados, perseguidos pelos «pogroms» tzaristas e nazistas, ei-lo de novo em luta. Trepper é designado pelo Partido Comunista francês para ir completar em Moscovo a sua formação doutrinal. Passando pela Alemanha, descobre brutalmente a realidade hitleriana. Compreendendo o perigo que o ameaça, ingressa nos serviços de informação do Exército Vermelho e junta-se aos combatentes clandestinos, antes de organizar, na Bélgica e em França, uma importante rede de espionagem à máquina de guerra alemã. Em Berlim, os seus agentes trabalham em pleno coração do «Reich». É a grande aventura da Orquestra Vermelha… A Abwehr, depois o Comando especial das camadas de topo alemãs, desferem-lhe os primeiros golpes. Preso, o chefe da Orquestra Vermelha enceta com os seus adversários um «jogo de xadrez» extraordinário e consegue mistificá-los em condições que as suas Memórias, pela primeira vez, revelam o segredo.

    Leopold Trepper, como a maioria dos seus camaradas de combate, pagará depois da guerra um pesado tributo às purgas stalinistas. Os seus encontros com diversas personalidades, durante os anos que passa nas prisões do regime, são recordações do maior interesse para a História, Libertado e oficialmente reabilitado, conhecerá na Polónia as perseguições de um novo governo que não lhe perdoou ter-se junto à comunidade judaica salva dos campos da morte. Foi preciso aguardar um vasto movimento de protestos para que o antigo chefe da Orquestra Vermelha, deixando a Polónia de seus pais, recupere a liberdade.

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  • Obras Primas da Novela Contemporânea

    Obras Primas da Novela Contemporânea

    Jean Paul-Sartre

    7,00 

    Obras Primas da Novela Contemporânea de Jean Paul-Sartre [et al.]
    Portugália Editora. Lisboa, 1964., 445 págs. B.

    5 Obras-Primas da Novela Contemporânea” é uma coletânea publicada pela Portugália Editora, reunindo novelas de autores como Jean-Paul Sartre, John Steinbeck, Panait Istrati, D.H. Lawrence e Thomas Mann. A obra faz parte da coleção “Antologias Universais

    Incluí:

    • O Muro, de Jean-Paul Sartre.
    • Noite sem Lua, de John Steinbeck.
    • Codine, de Panait Istrati.
    • O Homem que Morreu, de D.H. Lawrence.
    • Tonio Kröger, de Thomas Mann.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Inês Vai Morrer de Renata Viganó

    Inês Vai Morrer

    Renata Viganó

    6,00 

    Inês Vai Morrer de Renata Viganó.
    Portugália Editora. Lisboa, 1966, 329 págs. B.

    Renata Viganò é um dos iniciadores da corrente neo-realista italiana, na qual Inês Vai Morrer ocupa um lugar de primeiro plano. Se quisermos estabelecer um confronto deste famoso romance com outra grande criação romanesca, é com A Mãe, de Máximo Gorki, que mais legitimamente o pode-mos fazer. Inês não é todavia a mãe, mas a esposa. Também rude mulher do povo, a inesquecível heroína de Renata Viganò desperta para a luta política quando o marido, militante da Resistência italiana, morre. O amor, a saudade, o sofrimento trazem então à luz a sua originária consciência de oprimida. Agora terá uma nova tarefa: continuar o companheiro morto; e a partir do dia em que realiza uma primeira missão, Inês dedicar-se-á com toda a modéstia e coragem da sua alma simples à actividade clandestina contra o fascismo.

    📝 Assinatura de posse.

  • Dias e Noites de Estalinegrado de Kuprine

    Dias e Noites de Estalinegrado

    Kuprine

    7,00 

    Dias e Noites de Estalinegrado de Kuprine [et al.]
    Portugália Editora. Lisboa, 1965, 220 págs. B.

    A defesa de Estalinegrado foi uma epopeia da guerra russo-alemã. Não há memória de que o que sucedeu ali tenha ocorrido noutras guerras.

     

    Parece inacreditável que uma cidade não fortificada e defendida apenas por um punhado dos seus habitantes tenha podido resistir aos numerosos e violentos embates de um exército tão poderoso como o alemão, especialmente preparado e equipado com as mais aperfeiçoadas armas.

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  • Depois da Cicuta de Angus Wilson

    Depois da Cicuta

    Angus Wilson

    7,00 

    Depois da Cicuta de Angus Wilson.
    Portugália Editora. Lisboa, 1961, 337 págs. B.

    Romance pioneiro (data de 1952) da literatura explicitamente homossexual, constitui também um atento retrato da hipocrisia inglesa:
    «[…] Angus Wilson compraz-se em alfinetar as ideias reaccionárias e filo-fascistas de alguns desses seus compatriotas, ao mesmo tempo que nos dá a comédia dos pequenos funcionários na rotina burocrática e na aposentação, ou a ruína de uma família, ou ainda esse outro mundo esquecido das velhas virgens. Tão-pouco lhe escapam os meios intelectuais, onde o talento anda de mistura com a vaidade pretensiosa. […]» (do Prefácio)

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  • Dedo de Deus

    Dedo de Deus

    Erskine Caldwell

    7,00 

    Dedo de Deus de Erskine Caldwell.
    Portugália Editora. Lisboa, s.d., 240 págs. B.

    Numa cidadezinha americana onde, sob o manto da hipocrisia, nada parece acontecer, é sempre possível que alguém surja para agitar o pântano das conveniências e pôr a nu o que se esconde debaixo dos ordeiros preconceitos. Assim aconteceu no pacato burgo de Agrícola, quando Molly lá resolveu instalar-se. Molly vem atirada dum mundo de miséria e abandono que começou a palmilhar desde a infância. Traz dentro de si uma desgraçada experiência; posta à margem da sociedade, aprendeu a não ter propósitos: é insolente, ri-se à gargalhada, gosta de escandalizar os bons tartufos de ambos os sexos. Mas não o faz por cálculo ou por vingança: é um acidente natural da sua pessoa e da vida para que a obrigaram a resvalar. Um a um, os personagens respeitáveis da cidade têm de descer à cena, queiram ou não queiram, para dançar uma das sátiras mais cruéis e grotescas que até hoje se fez à sociedade americana. A impiedosa ironia de Caldwell estuda-lhe os mínimos gestos, desnuda-lhe os mais recônditos ridículos, sempre com a sobriedade de processos e o estilo vivo e seco que dele fizeram um dos grandes ficcionistas do nosso tempo.

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  • Colinas da Ira de Leon Uris

    Colinas da Ira, As

    Leon Uris

    6,00 

    Colinas da Ira de Leon Uris.
    Portugália Editora. Lisboa, s.d., 285 págs. B.

    De Leon Uris, THE ANGRY HILLS tem por pano de fundo a resistência aos ocupantes nazis na Grécia durante a Segunda Guerra Mundial. Mitchum é um soldado americano que, acidentalmente, se torna conhecedor de uma lista secreta de colaboradores dos nazis, pelo que se torna alvo de uma caçada, tanto por parte destes como da Resistência.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Belos e Malditos

    Belos e Malditos

    F. Scott Fitzgerald

    6,00 

    Belos e Malditos de F. Scott Fitzgerald.
    Portugália Editora. Lisboa, 1968, 483 págs. B.

    Belos e Malditos foi escrito três anos antes de O Grande Gatsby e segue a vida do casal Anthony Patch e Gloria Gilbert durante aquela que ficou conhecida como «a idade do jazz». Juntos comem e bebem nos restaurantes e hotéis mais sofisticados de Nova Iorque, alugam os apartamentos mais caros e viajam em carros topo de gama. Mas, sob a atmosfera luxuosa e extravagante que os envolve, está um mundo frágil – e o amor e o casamento destes dois jovens «deuses» vai-se deteriorando lentamente até à catástrofe final. Belos e Malditos é uma reflexão sobre o amor, o dinheiro e a decadência e um estudo social dos anos que antecederam a Grande Depressão.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Cinco Meses Mudaram Portugal de Otelo Saraiva de Carvalho

    Cinco Meses Mudaram Portugal

    Otelo Saraiva de Carvalho

    7,50 

    Divulgar informações exactas e dar ao povo português os fundamentos culturais que lhe permitam o exercício esclarecido dos seus direitos numa sociedade democrática eis o objectivo dos CADERNOS PORTUGÁLIA.



    Para resolver os problemas do povo é preciso que o povo participe nas soluções discutindo e debatendo, tomando conhecimento da sua força e revigorando a sua unidade.



    Um povo esclarecido é um povo forte, livre, unido e atento. CADERNOS PORTUGÁLIA pretendem ser um apoio nesta luta do Portugal de hoje.

  • Palhaço Verde de Matilde Rosa Araújo

    Palhaço Verde, O

    Matilde Rosa Araújo

    10,00 

    Era uma vez um Palhaço com um nariz muito grande e uns olhos que brilhavam como estrelas. E quando ria parecia a ecla musical: Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó! O clássico de Matilde Rosa Araújo, complementado com as sensíveis ilustrações de Maria Keil.

  • Uma Época no Inferno de Jean-Arthur Rimbaud

    Época no Inferno, Uma

    Jean-Arthur Rimbaud

    20,00 

    Livro bastante invulgar e estimada tradução de Mário Cesariny, mais tarde publicado pelos ‘Estúdios Cor’ em 1972, com o título «Iluminações; Uma Cerveja no Inferno». Volume integrado na colecção «Documentos Humanos».

  • Currito de la Cruz de P. Lugin

    Currito de la Cruz

    P. Lugin

    15,00 

    Currito de la Cruz de P. Lugin.
    Portugália Editora. Lisboa, s.d., 2 vols. B.

    Currito é um jovem órfão que sonha tornar-se toureiro — e consegue. Inspirado pelo lendário Manuel Carmona, acaba por se apaixonar por Rocío, a filha do seu ídolo. Mas o amor não é correspondido: Rocío entrega-se ao charme do seu rival, o famoso toureiro Romerita. Desiludido, Currito vê a sua vida e carreira entrarem em declínio. Tudo muda quando decide ajudar Rocío, agora mãe solteira, abandonada por Romerita. Ao recuperar a coragem e o amor, Currito reencontra o sucesso nas arenas e conquista finalmente o coração da mulher que sempre amou.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Condenação à Morte de Aragon

    Condenação à Morte

    Aragon

    7,50 

    Condenação à Morte de Aragon.
    Portugália Editora. Lisboa, 1966, 492 págs. B.

    «Uma carta de amor de quinhentas páginas? É isso, enfim, Condenação à Morte? A carta à mulher de toda a sua vida de um homem eternamente apaixonado? Uma carta de amor… Um роеtа escrito na mais bela linguagem… Um romance sobre o ciúme… Tudo isto é fantástico, musical, humano, sublime. Romance? Poema? Ensaio? Carta de amor? Que importa, uma vez que é belo!» – André Maurois

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.

  • Obra Completa de Cesário Verde

    Obra Completa

    Cesário Verde

    10,00 

    “(…) Sempre encarei este livro, devido à memória de Cesário, como tarefa cultural que a todos nós respeita e como que a todos empenha. (…)” — da Advertência de Joel Serrão.

  • Morreram pela Pátria de Mikail Cholokov

    Morreram pela Pátria

    Mikail Cholokov

    6,00 

    Morreram pela Pátria de Mikail Cholokov.
    Portugália Editora. Lisboa, 1965, 243 págs. Mole.

    Neste pequeno livro, Mikhail Sholokhov narra a tragédia de um regimento russo quase completamente dizimado pelos alemães na Segunda Guerra Mundial, do qual sobrou uma pequena coluna comandada por um capitão, dado que todos os oficiais superiores tinham morrido.

    Livro sem marcas, assinaturas ou sublinhados.