Escritor e professor. Filho e neto de suecos pelo lado paterno, seu pai, o poliglota Teodoro Segismundo da Silva e Sousa Bergström (1853-1932), nasceu na Suécia de pai sueco e veio para Portugal com dez anos tendo sido mais tarde naturalizado português . Pelo lado materno, era filho e neto de portuguesas. Tendo vindo ainda criança para Portugal, fez o curso dos Liceus em Faro, Lisboa e Coimbra, onde seu pai foi, durante vinte anos, professor do Liceu, e ali se formou em direito, tendo, ainda quando estudante e até poucos anos depois, de colaboração com o Dr. Vitorino Coelho da Silva, publicado alguns trabalhos de natureza jurídica e de economia política, posto que não fosse essa a sua vocação. Linguísta por influência do pai, musicólogo – são importantes as conferências que realizou sobre o ensino da música, sobretudo das holandesa, grega e espanhola – ficcionista, investigador da história portuguesa e crítico literário. Foi algum tempo professor da Escola Veiga Beirão, dali passando a director da editorial da Empresa Nacional de Publicidade, proprietária do Diário de Notícias, cargo que exerceu até morrer. Colaborou no Diário de Lisboa como crítico literário e musical e foi um dos primeiros directores da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, em cuja planificação é um dos principais responsáveis. Colaborou com o professor doutor Júlio Henriques, de Universidade de Coimbra, na recolha de elementos documentais para a bibliografia que aquele professor redigiu sobre o Abade Correia da Serra. É principal obreiro e co-autor, com Neves Reis, do mais famoso prontuário da língua portuguesa, o Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, que teve, entre 1955, data da primeira edição, até 2000, nada menos do que 39 edições, algumas vezes ao ritmo de duas por ano. Aliás, a maioria das sua obras tiveram várias edições. Nas horas vagas, Magnus Bergström cultivava a iluminura.

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