Cândida Ventura foi funcionária e dirigente do PCP, nas décadas de 1940 e 1950. Depois de ter sido presa pela PIDE em 1960, saiu em liberdade condicional em 1963, tendo saído do país e ido viver para a antiga Checoslováquia, onde passou a representar o partido. Foi aí que assistiu, vivendo por dentro, a “Primavera de Praga” e a posterior invasão do país pelas tropas do Pacto de Varsóvia. Pouco depois do 25 de Abril, de regresso a Portugal, saiu do PCP e, em 1984, escreveu “O socialismo que eu vivi“, um livro marcante onde relata a sua experiência e denuncia a opressão que caracterizava os regimes comunistas.

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