«A lógica de jogo é perfeita como metáfora da escrita, na medida em que o ofício, a capacidade de se usar da melhor maneira as mãos, nem sempre explica a forma como se moldou o barro. Um escritor competente conseguirá produzir uma gura de barro. Aprendeu no que leu, aprendeu no que errou. Aí está a gura. Mas um escritor verdadeiramente grande consegue insuflar nessa gura mais do que o barro de que ela é feita. Substitui-se um pouco a Deus como entidade criadora.» [Do Prefácio de Afonso Reis Cabral]