Jorge Amado

(1912-2001)

Obteve, ainda muito jovem, a fama literária com O País do Carnaval (1931), mas a sua militância comunista levou-o a conhecer, por diversas vezes, a prisão e o exílio. A primeira fase da sua prolífica produção narrativa é caracterizada por romances de forte cariz social e político, entre os quais Cacau (1933), Suor (1934), Jubiabá (1935), Capitães da Areia (1937), Terras do Sem Fim (1943), Subterrâneos da Liberdade (1954). Com Gabriela, Cravo e Canela (1958), Amado adopta uma escrita mais fantasiosa e “ligeira”, aperfeiçoando a pouco e pouco uma linguagem que passará a ser a mais típica do autor e que estará ligada às suas melhores obras: Pastores da Noite (1964), Dona Flor e Seus Dois Maridos (1966), Teresa Batista Cansada de Guerra (1972), Tieta do Agreste (1977), O Menino da Baía (1981), Tocaia Grande (1984), Santa Bárbara dos Relâmpagos (1988). De lembrar ainda o livro de memórias Navegação de Cabotagem (1992).

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